A análise feita na bala encontrada no corpo da menina Rebeca – morta junto com a prima Emilly na porta de casa em Duque de Caxias, na Baixad...
A análise feita na bala encontrada no corpo da menina Rebeca – morta junto com a prima Emilly na porta de casa em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense – diz que o laudo é “inconclusivo”.
Como o RJ2 desta sexta-feira (18) mostrou, o resultado exclui a possibilidade da bala ter saído de um fuzil com calibre 556.
De acordo com o documento, o fragmento é compatível a um fuzil 762, mas não é possível afirmar categoricamente o calibre da munição.
Ao todo, seis fuzis foram apreendidos para a análise de confronto balístico: 4 de calibre 762 e dois de calibre 556.
A Polícia Civil descobriu ainda que um dos fuzis encaminhados para a perícia não tinha sido usado na operação que resultou na morte das meninas.
A Polícia Militar teria informado que houve um erro de anotação da arma, depois foi corrigido e o fuzil correto teria sido encaminhado.
Laudo da necropsia
O G1 teve acesso aos laudos de exame de necropsia realizados nos corpos das primas Emilly Victoria da Silva, de 4 anos, e Rebecca Beatriz Rodrigues Santos, de 7, mortas a tiros em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na última sexta-feira (4).
As crianças morreram após ferimentos em pontos como coração, fígado e cabeça.
O crime aconteceu na comunidade Santo Antônio. De acordo com moradores, as duas meninas, que são primas, estavam brincando na porta de casa. Emilly Victoria, de 4 anos, foi baleada na cabeça. Segundo familiares, ela completaria 5 anos ainda este mês. Rebeca Beatriz Rodrigues dos Santos, de 7 anos, levou um tiro no abdômen.
O que diz a polícia
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
A Polícia Militar afirma que uma equipe do 15º Batalhão (Duque de Caxias) estava fazendo um patrulhamento na Rua Lauro Sodré, na altura da comunidade do Sapinho, quando foram ouvidos disparos de arma de fogo.
Segundo a PM, os agentes não dispararam e a equipe saiu em deslocamento.
Ainda de acordo com os moradores, foram os vizinhos que levaram as vítimas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sarapuí.
Via G1
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