Mãe revela que assumiria crime para que filha pudesse viver bem; entenda o caso

Íris é acusada de ser mandante do homicídio do genro em Duque de Caxias Um crime com duas vítimas e, até agora, nenhum culpado. A Polícia Ci...

Íris é acusada de ser mandante do homicídio do genro em Duque de Caxias

Um crime com duas vítimas e, até agora, nenhum culpado. A Polícia Civil investiga para descobrir quem mandou matar Raphael Galvão, um motorista de aplicativo que foi encontrado carbonizado dentro do seu carro, em uma comunidade de Xerém, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

A esposa dele, Thamiris, foi quem ficou sabendo da morte do marido e avisou aos familiares da vítima. A princípio parecia uma viúva extremamente abalada, mas depois de ser chamada pela polícia para prestar depoimento na delegacia, houve divergência nas versões apresentadas.

Em um primeiro momento ela tentou atribuir o crime a uma briga de bar, onde ela chega a citar que uma mulher e seu companheiro teriam cometido o assassinato depois de uma discussão com a vítima no estabelecimento. 

Identificada pela Polícia, a mulher citada contou outra versão, dizendo que estava no bar e presenciou uma briga entre Raphael e Thamiris.

Em um outro depoimento, no dia 4 de maio de 2022, a viúva declarou que a mãe estava desaparecida e que não foi sequer ao enterro do genro. Ela ainda levanta uma tese de envolvimento da própria mãe no crime.

Dias depois, Thamiris tirou a própria vida, deixando três filhos. Sem confessar qualquer participação no crime, apenas deixando cartas para a família. No entanto, nenhuma para a mãe.

Em uma entrevista com Íris, mãe de Thamiris, ela destaca que a filha não a incriminou em nenhum momento nos depoimentos, e ainda afirma que foi criada na comunidade de Xerém, que assim que ela fosse vista por alguém na localidade cometendo algum crime, saberiam que era ela.

Antes de se enforcar, Thamiris chegou a falar com a mãe que achava que seria presa e Íris revela que, para proteger a filha e os netos, assumiria o crime por ela: "Eu assumiria o crime para ela ficar bem". Apenas pediu que cuidasse das coisas dela, na Região dos Lagos, e que vivesse bem com os netos dela.

Perguntada sobre quando teria feito essa oferta à Thamiris, ela conta que foi alguns dias antes de receber a notícia do falecimento da filha.

Íris chegou a ser presa por alguns meses, mas está respondendo ao processo em liberdade. Agora, enquanto tenta provar sua inocência, ela não pode chegar perto dos netos, nem falar com eles.

As crianças estão sob a guarda de outro parente.

Por Notícias de Duque de Caxias

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