Homem é assassinado pelo vizinho na frente da família em Duque de Caxias

Um homem foi assassinado na frente da família, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, pelo próprio vizinho. A motivação? uma vaga de car...

Um homem foi assassinado na frente da família, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, pelo próprio vizinho. A motivação? uma vaga de carro. Paulo Fernando, de 27 anos, deixou uma esposa, uma enteada e dois filhos pequenos.

O ajudante de pedreiro estava voltando de uma festa com sua família, quando viu que o carro do vizinho estava estacionado na frente do portão da casa dele, no bairro Jardim Gramacho. Segundo a viúva, os dois começaram, então, uma breve discussão, onde o acusado dizia a todo tempo que não gostava de Paulo e que o achava muito marrento.

“Ele (o marido) falou: ‘tudo bem. Amanhã a gente resolve’. Aí ele (assassino) foi e falou: ‘amanhã a gente resolve?’ e atirou”, relatou a esposa Thamires.

Depois de ser baleado, Paulo foi socorrido por outros vizinhos, mas já chegou morto ao hospital de Saracuruna. O atestado de óbito diz que o tiro atingiu o pulmão esquerdo. O criminoso fugiu do local. A viúva, principal testemunha do caso, conta ainda que a família do assassino também estava no outro carro e viu tudo.

“Ele fez tudo isso na frente da mulher dele, com a filha dele dentro do carro. [...] Meu marido, a gente não sabe o porquê. Não tinha nada contra. Ele tava ali para querer matar mesmo, para querer fazer alguma coisa contra alguém, e fez. Elas tentaram sair do carro e ele foi e ameaçou elas com a arma, aí elas entraram dentro do carro de novo”, relatou Thamires.

Agora, os familiares buscam respostas das autoridades, mas ao mesmo tempo temem que o criminoso volte, afinal de contas, todos são vizinhos.

“Eu quero proteção para ela. Porque eu não moro perto dela. Só quero proteção para ela, para as crianças, meus netos. E que ele pague pelo que ele fez, porque ele vai pagar”, afirma Ana Paula, mãe da vítima.

Além da dor da perda, Thamires também sofre com a dor dos filhos, que pedem pelo pai. A enteada de Paulo, de cinco anos, viu tudo acontecer. “A minha filha, quando dorme, começa a gritar. Ela viu ele atirando. Ela me pergunta: ‘mãe, meu pai foi morar com papai do céu?’. Meu filho, de um ano e oito meses, grita: ‘pai, pai, pai’. E eu não sei o que fazer, ele destruiu a minha vida, ele destruiu a minha família”, lamenta a viúva, que tem mais uma filha de sete meses com Paulo.

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense segue investigando o crime.

Por Notícias de Duque de Caxias

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