Esquema de clonagem de caminhões de lixo é desmanchado e três pessoas são presas em Caxias

Três caminhões de lixo clonados foram apreendidos pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A ...

Três caminhões de lixo clonados foram apreendidos pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A ação aconteceu na semana passada, onde três pessoas acabaram presas, entre elas, o proprietário da empresa.

Foram três placas iguais que deixaram claro o esquema de clonagem que uma empresa de coleta de resíduos estava envolvida. O crime foi descoberto durante uma fiscalização feita pela Delegacia de Proteção Ambiental

Segundo o Delegado, Wellington Oliveira, a ação policial aconteceu depois de uma denúncia. “Houve uma denúncia de crime ambiental. A Polícia Civil tem o dever de fiscalizar essas empresas porque são potencialmente poluidoras do ambiente. Chegamos nessa empresa para checar esses crimes ambientais e também vistoriamos a frota e, para nossa surpresa, tinha lá caminhões clonados”.

Seis caminhões foram apreendidos. Três deles, na Zona Portuária do RJ e os outros no município de Duque de Caxias. Os veículos foram levados para a Cidade da Polícia, onde passaram por perícias.

Os caminhões pareciam legalizados, sem levantar nenhuma suspeita. Todos eram identificados com a logo da empresa, o número do CNPJ e o telefone para contato. Ainda levavam um adesivo que mostrava que eram credenciados pela Comlurb. No entanto, tudo era uma fachada que mantinha um esquema criminoso.

De acordo com Wellington, as clonagens eram feitas para evitar multas e escapar das fiscalizações da Comlurb. “Quando uma empresa tem um veículo credenciado, ela pode entrar na estação de transferência de resíduos, que a gente chama de lixão, e deixar lá a quantidade que ele tiver de resíduo. Para que ele consiga fazer isso, o veículo tem que tá credenciado. Então, pode ser uma possibilidade de terem feito esse tipo de clonagem para conseguirem entrar com o caminhão não credenciado no lixão.”

As três pessoas detidas na ação podem pegar de 3 a 6 anos de prisão. As investigações continuam, a fim de descobrir se mais algum veículo da frota estava rodando ilegalmente.

Por Notícias de Duque de Caxias

Dados R7