Mulher joga água fervendo em ex-cunhada em Duque de Caxias; vítima teve queimaduras de 2º e 3º graus

Uma mulher teve queimaduras de 2º e 3º graus pelo corpo após sua ex-cunhada jogar uma panela de água fervendo em cima dela. O caso aconteceu...

Uma mulher teve queimaduras de 2º e 3º graus pelo corpo após sua ex-cunhada jogar uma panela de água fervendo em cima dela. O caso aconteceu durante uma discussão envolvendo um chapéu, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Segundo informações, por volta de 12h00, Jeane Barbosa, de 26 anos, decidiu ir buscar uma boina, que havia sido motivo de briga entre ela e a agressora no dia anterior. Quando a jovem estava no portão, foi surpreendida pela ex-cunhada, que despejou todo o líquido quente em cima dela, que não teve tempo nem de correr.

A vítima teve queimaduras pelo rosto, pescoço, colo e abdômen. A jovem, que está internada no hospital federal do Andaraí, fez um vídeo dizendo que não consegue nem se alimentar direito. "Tô passando muito mal, ta doendo muito, muito muito muito mesmo. Não to conseguindo comer, não to conseguindo pegar o copo, a comida. Tá doendo muito, muito.”

A mãe da vítima, Cláudia Barbosa, lembra os momentos dramáticos que viveu logo após a agressão. “Cheguei no quintal já falando: ‘o que que você fez com a minha filha? Cê acabou com o corpo da minha filha.’ Aí ela já tava com outra panela no fogo. A versão que ela conta é que ela estava fazendo macarrão, para se defender ela jogou a água quente na minha filha.”

A mulher também mostra as mensagens enviadas pela ex-nora, minutos antes do ocorrido. Para ela, a filha foi vítima de uma agressão premeditada.

Segundo os familiares, as duas costumavam se dar bem na época em que a ex-cunhada ainda era casada com o irmão de Jeane, mas com o término do casal a amizade ficou estremecida.

O caso foi registrado na Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), e está sendo investigado como lesão corporal grave por queimadura. A Polícia Civil disse que já ouviu a autora, a vítima e testemunhas e que agora aguarda o laudo complementar do Instituto Médico Legal para concluir o inquérito.

Por Notícias de Duque de Caxias 

Dados R7